segunda-feira, 23 de junho de 2008

Perder-se


Uma das coisas que mais gosto de fazer é andar à deriva, insuspeito e atento às coisas pequenas. Elas podem revelar-se uma fonte de inspiração e podem até tornar-se em coisas que acarinhamos. Neste pequeno elogio daquilo que é pequeno deixem-me indicar-vos um caminho. Procurem além de vós, numa espécie de recanto da alma. E, olhando para o mundo lá fora, apercebam-se de quanto, estando à nossa frente, se encontra perdido do nosso olhar.

terça-feira, 17 de junho de 2008

A existência de Deus

Uma das grandes questões de todos os tempos é a da existência de Deus.

Sobre o tema deixem-me indicar-vos dois grandes livros. O primeiro é de Richrad Dawkins e chama-se The God Delusion ( em português e mal "A Desilusão de Deus") o outro é um clássico. Trata-se do livro de Charles Darwin, The Origin of the Species. 

Sobre o tema muito se tem discutido e falado, no entanto não há como ler um original trabalho científico para nos apercebermos do quão difícil é fazermos afirmações da exixtência ou não dessa entidade, desse ser a quem chamamos Deus.

Sobre este tema deixo-vos com algumas reflexões de minha autoria:

-Se Deus está no princípio de tudo, então está também na origem do Mal. Sendo que o Demónio ou Satanás é uma emanação do próprio Deus.

- Se assim é Deus é Bem e Mal

-Se assim não é, e se os dois foram criados em simultâneo, então, provavelmente existe algo anterior a Deus.

Deixo-vos o link da página oficial de Richard Dawkins para analisarem por vós próprios

http://richarddawkins.net/

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Livros Ecológicos


Deixo aqui para o fim-de semana comprido que se avizinha uma sugestão de leitura que me parece ser interessante. Levem para a praia e passem alguns bons momentos.
O títulos falam por si. "Como Não Produzir Lixo" e "Poupar Mais e Poluir Menos", chegam-nos pela mão de Filipe Costa Pinto, nascido no Porto. Publicitário e designer de profissão é também um entusiasta das questões da Ecologia e trabalha em projectos de comunicação e educação ambiental desde 1996.
Os livros falam de como os contaminantes actuam sobre o meio ambiente e a saúde humana e apresentam soluções práticas para diminuir a quantidade e a intensidade das emissões, propondo mais de 300 truques a que qualquer um de nós pode recorrer para economizar água, energia e poluir menos todos os dias. Se optar por seguir apenas alguns destes conselhos no seu dia-a-dia já estará a ajudar a Natureza e a contribuir para uma melhor qualidade de vida.

Na Fnac a 4,o5 € cada livro.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Citânia de Briteiros

Boas.

Há já algum tempo que não me sentia inspirado para lidar com estas andanças dos blogues. No entanto muito se tem passado na minha minha vida e por isso talvez não tenha havido nem o tempo nem a disposição.

No outro dia fui passar o fim de semana a Guimarães e num dos dias que lá estive aproveitei para visitar a Citânia de Briteiros.

A citânia de Briteiros é um sítio arqueológico da Idade do Ferro, situado no alto do monte de São Romão, na freguesia de Salvador de Briteiros, concelho de Guimarães (a cerca de 15 km de distância a Noroeste desta cidade). Fica também perto dos santuários do Sameiro e do Bom Jesus de Braga. É uma citânia com as características gerais da cultura dos castros do noroeste da Península Ibérica.

As ruínas foram descobertas pelo arqueólogo Martins Sarmento em 1875. Consiste, basicamente, nos restos de uma povoação, com traços culturais celtas, murada. Existem, na realidade, três muralhas, com dois metros de largura, em média, e cinco metros de altura. A citânia situa-se num alto, tal como acontece com muitos castros.

A influência da romanização naquele povoado, no século I a.C., é evidenciada em numerosos vestígios, tais como inscrições latinas, moedas da República, do Império, fragmentos de cerâmica importada (terra de sigillata), vidros, etc. Revela-se nesta cultura traços da influência indígena no dispositivo topográfico da povoação, no traçado das muralhas, na planta circular das casas, no processo da sua construção e na decoração com motivos geométricos.

Um dos monumentos pré-romanos mais curiosos é um balneário, constando de uma pequena câmara redonda ligada a um recinto quadrangular. Os dois compartimentos eram divididos por uma estela de forma pentagonal, com uma pequena abertura no fundo para se poder passar de um para o outro. Uma das câmaras servia para se tomarem banhos de vapor, a outra para se tomarem banhos de água fria. Durante algum tempo, pensou-se que este balneário fosse um edifício de carácter funerário.

Outros monumentos do mesmo carácter têm sido identificados em diversos castros da região asturo-galaico portuguesa em Barcelos, na citânia de Sanfins. Como testemunho do primitivismo das origens da citânia de Briteiros existem os achados de instrumento de pedra eneolíticos ou de bronze inicial. Por outro lado, as «mamoas» nas vizinhanças da citânia e as gravuras rupestres nas encostas dos montes próximos mostram a existência de uma cultura autóctone anterior à romana. Esta citânia deva ter sido definitivamente abandonada no século III.

Interpretações recentes permitem atribuir à Citânia de Briteiros o papel de capital política dos Callaeci Bracari no início do século I. d.C., onde se reuniria o respectivo "consilium gentis" na grande casa circular de bancos adossados às paredes.

Está classificada pelo IPPAR como Monumento Nacional desde 1910





E agora algumas fotos