
terça-feira, 28 de outubro de 2008
domingo, 26 de outubro de 2008
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Pré-história em Fiais - Carregal do Sal
Destacam-se os seguintes monumentos visitáveis:
1 - Orca do Outeiro do Rato
Monumento funerário com câmara poligonal e corredor longo. Terá sido utilizado durante o Neolítico Final e Calcolítico e ainda durante a Idade do Bronze.
2 - Orca do Santo
Encontra-se hoje destruído, estando ainda visível parte da Mamoa.
3 - Abrigo da Orca
Trata-se de um abrigo sob rocha não datado até à data.
4 - Dolmen da Orca (Monumento Nacional)
É sem dúvida um dos maiores dolmens e um dos mais importantes monumentos megalíticos desta região, desde sempre propícia à ocupação humana. Com uma altura de três metros e um comprimento de sete metros e meio, é formado pela câmara e por um corredor. Mantém ainda os nove esteios e a laje de cobertura da câmara funerária.
5 - Orca 1 do Ameal
Com cerca de 6000 anos, é uma das sepulturas pré-históricas mais antigas do circuito. É constituída por câmara poligonal aberta e sem corredor.
6- Orca 2 do Ameal
Com cerca de 6000 anos, é, juntamente com a Orca 1 do Ameal, uma das sepulturas pré-históricas mais antigas do circuito. É constituída por câmara poligonal aberta e sem corredor.
7 - Habitat do Ameal
Local habitado, provavelmente de modo sazonal, por grupos pré-históricos. Era um povoamento aberto e os vários achados aí encontrados, incluíndo vários tipos de utensílios, remetem-no para a primeira fase do megalitismo regional, tal como acontece nas Orcas 1 e 2 do Ameal.
8 - Orca da Palheira
De razoáveis dimensões, possui uma câmara poligonal com corredor alongado. Posteriormente foi rodeado por uma palheira e adaptado à habitação, o que sucedeu até ao século passado. Alguns dos esteios foram utilizados na construção, alterando a sua estrutura megalítica.
9/10 - Complexos Rupestres do Ameal (gravuras 1 e 2)
Trata-se de afloramentos graníticos que apresentam gravuras, sobretudo cruciformes, datando de diferentes períodos.
11 - Penedo da Víbora
Rocha com insculturas. Está relacionada com várias lendas sobre moiras e povos megalíticos.
12 - Orca de Santo Tisco
Embora fique já fora do circuito, este dolmen destaca-se por apresentar uma característica especial - um dos esteios apresenta uma pintura a ocre representando um sol com sete raios
Deixo-vos com algumas fotos



domingo, 21 de setembro de 2008
Ponte de Lima
A recepção fez-se com uma enorme chuvada, que até nos tivemos que abrigar debaixo do toldo de uma sapataria. Passados alguns minutos a chuva dissipou-se (mas continuou o mau tempo) e decidimos ir almoçar.
Depois de calcorrear algumas ruas de Ponte de Lima decidimo-nos pelo "Sabores do Lima". E foi o bem que fizemos. Deliciámo-nos com um verdadeiramente divino Bacalhau no Forno, regado com vinho Verde Tinto da região. Não pudemos deixar de provar uma bagaceira também da região. Formidável. Um ambiente acolhedor, gente simpática e refinada no trato. E o melhor de tudo: não é caro.
O restaurante fica mesmo em frente ao Rio Lima e das suas janelas ou esplanada, se estiver bom tempo pode-se apreciar uma magnífica paisagem.
Depois, há medida que o mau tempo se ia dissipando lá fomos à descoberta desta magnifica localidade. Passar a ponte de ponte de lima é algo que é imprescíndivel aliás porque é boa ideia ir ao lado de lá da ponte, onde ficam uns jardins e museu etnográfico a não perder.
Bem deixo-vos com algumas fotos.
Sabores do Lima
Largo D. António Magalhães porta 64-78
4990-118 POnte de Lima
Telf: 258931121
(Junto à Caixa de Crédito Agrícola)
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
segunda-feira, 23 de junho de 2008
Perder-se

Uma das coisas que mais gosto de fazer é andar à deriva, insuspeito e atento às coisas pequenas. Elas podem revelar-se uma fonte de inspiração e podem até tornar-se em coisas que acarinhamos. Neste pequeno elogio daquilo que é pequeno deixem-me indicar-vos um caminho. Procurem além de vós, numa espécie de recanto da alma. E, olhando para o mundo lá fora, apercebam-se de quanto, estando à nossa frente, se encontra perdido do nosso olhar.
terça-feira, 17 de junho de 2008
A existência de Deus
Uma das grandes questões de todos os tempos é a da existência de Deus.
Sobre o tema deixem-me indicar-vos dois grandes livros. O primeiro é de Richrad Dawkins e chama-se The God Delusion ( em português e mal "A Desilusão de Deus") o outro é um clássico. Trata-se do livro de Charles Darwin, The Origin of the Species.
Sobre o tema muito se tem discutido e falado, no entanto não há como ler um original trabalho científico para nos apercebermos do quão difícil é fazermos afirmações da exixtência ou não dessa entidade, desse ser a quem chamamos Deus.
Sobre este tema deixo-vos com algumas reflexões de minha autoria:
-Se Deus está no princípio de tudo, então está também na origem do Mal. Sendo que o Demónio ou Satanás é uma emanação do próprio Deus.
- Se assim é Deus é Bem e Mal
-Se assim não é, e se os dois foram criados em simultâneo, então, provavelmente existe algo anterior a Deus.
Deixo-vos o link da página oficial de Richard Dawkins para analisarem por vós próprios
http://richarddawkins.net/
quarta-feira, 11 de junho de 2008
Livros Ecológicos

Deixo aqui para o fim-de semana comprido que se avizinha uma sugestão de leitura que me parece ser interessante. Levem para a praia e passem alguns bons momentos.
O títulos falam por si. "Como Não Produzir Lixo" e "Poupar Mais e Poluir Menos", chegam-nos pela mão de Filipe Costa Pinto, nascido no Porto. Publicitário e designer de profissão é também um entusiasta das questões da Ecologia e trabalha em projectos de comunicação e educação ambiental desde 1996.
Os livros falam de como os contaminantes actuam sobre o meio ambiente e a saúde humana e apresentam soluções práticas para diminuir a quantidade e a intensidade das emissões, propondo mais de 300 truques a que qualquer um de nós pode recorrer para economizar água, energia e poluir menos todos os dias. Se optar por seguir apenas alguns destes conselhos no seu dia-a-dia já estará a ajudar a Natureza e a contribuir para uma melhor qualidade de vida.
Na Fnac a 4,o5 € cada livro.
terça-feira, 10 de junho de 2008
Citânia de Briteiros
Há já algum tempo que não me sentia inspirado para lidar com estas andanças dos blogues. No entanto muito se tem passado na minha minha vida e por isso talvez não tenha havido nem o tempo nem a disposição.
No outro dia fui passar o fim de semana a Guimarães e num dos dias que lá estive aproveitei para visitar a Citânia de Briteiros.
A citânia de Briteiros é um sítio arqueológico da Idade do Ferro, situado no alto do monte de São Romão, na freguesia de Salvador de Briteiros, concelho de Guimarães (a cerca de 15 km de distância a Noroeste desta cidade). Fica também perto dos santuários do Sameiro e do Bom Jesus de Braga. É uma citânia com as características gerais da cultura dos castros do noroeste da Península Ibérica.
As ruínas foram descobertas pelo arqueólogo Martins Sarmento em 1875. Consiste, basicamente, nos restos de uma povoação, com traços culturais celtas, murada. Existem, na realidade, três muralhas, com dois metros de largura, em média, e cinco metros de altura. A citânia situa-se num alto, tal como acontece com muitos castros.
A influência da romanização naquele povoado, no século I a.C., é evidenciada em numerosos vestígios, tais como inscrições latinas, moedas da República, do Império, fragmentos de cerâmica importada (terra de sigillata), vidros, etc. Revela-se nesta cultura traços da influência indígena no dispositivo topográfico da povoação, no traçado das muralhas, na planta circular das casas, no processo da sua construção e na decoração com motivos geométricos.
Um dos monumentos pré-romanos mais curiosos é um balneário, constando de uma pequena câmara redonda ligada a um recinto quadrangular. Os dois compartimentos eram divididos por uma estela de forma pentagonal, com uma pequena abertura no fundo para se poder passar de um para o outro. Uma das câmaras servia para se tomarem banhos de vapor, a outra para se tomarem banhos de água fria. Durante algum tempo, pensou-se que este balneário fosse um edifício de carácter funerário.
Outros monumentos do mesmo carácter têm sido identificados em diversos castros da região asturo-galaico portuguesa em Barcelos, na citânia de Sanfins. Como testemunho do primitivismo das origens da citânia de Briteiros existem os achados de instrumento de pedra eneolíticos ou de bronze inicial. Por outro lado, as «mamoas» nas vizinhanças da citânia e as gravuras rupestres nas encostas dos montes próximos mostram a existência de uma cultura autóctone anterior à romana. Esta citânia deva ter sido definitivamente abandonada no século III.
Interpretações recentes permitem atribuir à Citânia de Briteiros o papel de capital política dos Callaeci Bracari no início do século I. d.C., onde se reuniria o respectivo "consilium gentis" na grande casa circular de bancos adossados às paredes.
Está classificada pelo IPPAR como Monumento Nacional desde 1910
E agora algumas fotos
sábado, 31 de maio de 2008
Reínicio
Decidi retomar aqui alguma dessa mística de outrora. Alguma desses momentos em que se ouviam as almas e se falava do que ia cá dentro. Por isso e porque sino saudades aqui estou de volta ao bairro dos Blogues.